
Sempre que me sinto presa
tenho vontade de quebrar alguma coisa
de limpar as gavetas ou deixar claro que não presto...
Sempre que me lançam nesta teia , eu vou tentar fingir
fugir do que esperam de mim
fugir quando você diz que precisa ser assim...
Nada "precisa"tenho saudades do que não fui...
Saudades de quando sentir, não precisava ser pensado
Quando falar poderia ser gritado
Saudades de não ter que combinar isto com aquilo
Saudades de poder ser brega em um mundo de pieguices
Não me prendo a esta teia...
Contemporaneidade a teia e o mal
de quem pensa para pensar...
não importa á quem vou agradar
Queria ser jovem nos anos 70 onde a teia era pelo menos
real e não ridiculamente estética
revolução e não dissimulação...
De teorias e técnicas nem quero saber...
vou sair desta e de qualquer teia
de qualquer tendência onde queiram me prender...