sábado, 9 de agosto de 2008

Por entre as farpas!

A vida nos obriga a mostrar e exibir o que temos de pior.
Pior humor, pior senso de justiça, pior caráter...
Existe alguma forma que não seja suicida de atravessar a cerca?
De ver por entre as farpas, as flores as cores e as dores reais?

Quero sentir o risco de ser ridículo por ser frágil demais
Como a íris azul de um olhar meigo.
Sem sentir o medo da pele cortada pelo arame da crítica feroz...
Da disputa desleal por espaço , poder e sucesso...

Poderia a começar por mim abaixar as armas?
E apenas olhar para o meu irmão sem ver um inimigo.
Olhar como um bom desafio, um coração mortal como o meu...
Carente como o meu protegido por minas, hávido por ser amado!



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